Brasil deve ter delegação menor, mas expectativa é superar o número de finais. Comitê levará 16 jovens atletas não classificados para 'quebrar o gelo'
A 121 dias da abertura dos Jogos Olímpicos, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou os objetivos traçados para a delegação em Londres. Com relação ao número de medalhas, foi adotada uma “meta muito realista”. A entidade tem a expectativa de repetir o número de pódios de Pequim-2008, 15, e superar a marca de 38 finais disputadas. Na China, o país terminou em 22º lugar. O Brasil tem até o momento 165 vagas em 23 modalidades, mas é esperado que a lista atinja o número de 250 atletas - 27 a menos do que na última edição. A delegação irá ocupar três prédios na Vila Olímpica.
- O atletismo e a natação têm o maior contingente. A ideia é fazer uma equipe cada vez mais qualificada. Queremos obter o maior número de finais olímpicas. Em Pequim foram 38 e queremos ultrapassar isso, aumentando o leque de modalidades esportivas. Com relação às medalhas, somos muito realistas e queremos conquistar cerca de 15 medalhas, algo parecido com Pequim. Nos faltou tempo para aumentar esse número desde 2009, quando ganhamos a sede olímpica. Para 2016, no Rio, a meta é dobrar o número de medalhas. Para este período teremos tempo, apoio de federações internacionais, apoio dos três níveis de governo. É uma meta muito agressiva e realista - disse Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de esportes do COB.
- O atletismo e a natação têm o maior contingente. A ideia é fazer uma equipe cada vez mais qualificada. Queremos obter o maior número de finais olímpicas. Em Pequim foram 38 e queremos ultrapassar isso, aumentando o leque de modalidades esportivas. Com relação às medalhas, somos muito realistas e queremos conquistar cerca de 15 medalhas, algo parecido com Pequim. Nos faltou tempo para aumentar esse número desde 2009, quando ganhamos a sede olímpica. Para 2016, no Rio, a meta é dobrar o número de medalhas. Para este período teremos tempo, apoio de federações internacionais, apoio dos três níveis de governo. É uma meta muito agressiva e realista - disse Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo de esportes do COB.
Marcus Vinícius explicou que governos, confederações e iniciativa privada se uniram para apoiar mais o esporte depois do Pan-2007 e da escolha do Rio como sede das Olimpíadas de 2016. Não houve, porém, tempo para que essa mobilização ajudasse no desempenho dos atletas em 2012.
- A mudança na forma de financiamento do esporte olímpico brasileiro se deu quando o Rio conquistou o direito de ser a sede dos Jogos de 2016, no dia 2 de outubro de 2009. Mas o dinheiro não compra medalhas. É preciso tempo para se formar um atleta olímpico, com apoio de todos os níveis de governo e da iniciativa privada.
Presidente do COB, Carlos Arhuz Nuzman fez questão de destacar que, apesar de toda a estrutura, a entidade não é o responsável direto pela preparação dos atletas.
- É importante separar, até para não confundir a população. Quem prepara os atletas são as confederações. O COB dá meios e condições e procura atendê-las da melhor maneira possível, com integração muito grande.
Para alcançar as metas de Londres, os atletas contarão com uma estrutura semelhante à dos principais países. Além de um centro de treinamento exclusivo (Crystal Palace), eles também terão à disposição uma equipe de 19 pessoas ligadas à área de ciência e tecnologia do esporte. Alguns destes profissionais trabalharão com 40 sinais de TV, farão downloads e decupagem das lutas para apresentar aos representantes do judô os principais golpes dos adversários que irão enfrentar.
O COB também reservou alguns quartos de hotéis, estruturas de apoio para que atletas de algumas modalidades possam descansar mais próximos às áreas de competição. A vela, que estará numa subsede, contará com uma casa exclusiva. O vôlei também terá uma segunda quadra, além da do Crystal Palace, para treinamentos, que estará à disposição de Bernardinho e José Roberto Guimarães, 24 horas por dia.
'Quebra-Gelo': 16 atletas de 2016 vão viver o clima olímpico
Visando aos Jogos do Rio, em 2016, também serão escolhidos 16 jovens atletas para integrar o Projeto “Quebra-Gelo”. Entre os pré-requisitos está a necessidade de nunca tenrem participado de uma edição olímpica, que não estejam classificados para Londres, e que sejam, de preferência, de esportes individuais ou em duplas.
- Queremos que eles entendam o mundo olímpico, para que se acostumem com o que acontece numa Vila, convivendo com 11 mil estrelas. Queremos que a mosca azul do deslumbramento os morda quatro anos antes, para chegarem aos Jogos do Rio vacinados. Hoje temos 27 nomes na lista. Os 16 selecionados vão passar de quatro a cinco dias acompanhando suas modalidades. Dependendo da qual seja, poderá treinar com os atletas no Crystal Palace - explicou Marcus Vinícius Freire
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'Quebra-Gelo': 16 atletas de 2016 vão viver o clima olímpico
Visando aos Jogos do Rio, em 2016, também serão escolhidos 16 jovens atletas para integrar o Projeto “Quebra-Gelo”. Entre os pré-requisitos está a necessidade de nunca tenrem participado de uma edição olímpica, que não estejam classificados para Londres, e que sejam, de preferência, de esportes individuais ou em duplas.
- Queremos que eles entendam o mundo olímpico, para que se acostumem com o que acontece numa Vila, convivendo com 11 mil estrelas. Queremos que a mosca azul do deslumbramento os morda quatro anos antes, para chegarem aos Jogos do Rio vacinados. Hoje temos 27 nomes na lista. Os 16 selecionados vão passar de quatro a cinco dias acompanhando suas modalidades. Dependendo da qual seja, poderá treinar com os atletas no Crystal Palace - explicou Marcus Vinícius Freire
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